sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O Preço da Liberdade

Não ter preferencias politicas, nem fazer alianças a grupos engatinhando, faz da atual Presidente da Câmara, segundo apaixonados politicos, uma traidora, fraca politicamente e sem rumo.

Sued Tosta entrou na politica de Muritiba pelo PSDB, onde concorreu ás Eleições para Prefeita apoiada por Epifânio Marques Sampaio. Perdeu. Em 2008 se aliou ao atual prefeito da época, Roque Isquem, que disputava reeleição, e se candidatou, pelo PCdoB a vereadora. Recebeu 558 votos.

Após assumir o seu primeiro mandato, ganhou a Presidencia da Câmara e vem, até então, desempenhando um importante papel na organização documental, estrutural e administrativo. A Presidente expôs problemas deixados por gestões passadas, anulando "comissões" duvidosas em alugueis de carros, controlando o abastecimento, dentre outras coisas.

Sued também protagonizou várias ações dentro desses dois anos. Começou a estremecer relações com o Grupo de Roque Isquem logo que recebeu o relatório da auditória do executivo. Não se calou e nem defendeu Roque Isquem.

Recebendo ataque da sua bancada de oposição, Sued iniciou o discurso de que sua bandeira era Muritiba. Então começou a bater de frente também com o atual gestor, Epifânio Marques Sampaio.

A Presidente esteve a frente também, da CPP que investigou o vereador Clementino Pereira Fraga. Depois, com a queda do duodécimo da câmara, a imprensa começou a pressionar a Presidente, já que beneficios foram cortados.

Ontem, durante seção que julgou as contas do ex-prefeito Roque Isquem, quando a Presidente leu o seu pronunciamento, quase todas as pessoas presentes, em sua maioria aliadas ao ex-gestor, se levantaram e sairam do auditório.

O vereador Clementino colocou em sua mesa uma placa: "Faltam 57 dias para o fim da ditadura", que é o fim da gestão de Sued, como presidente da Câmara. Assim, certamente, ele se referia ao corte do telefone, que segundo a presidente foi feito para diminuir despesas, e da presença do Pelotão Especial da Policia Militar, durante toda a seção de ontem.

Sabemos que os comentários negativos sobre a presidente partem de apaixonados politicos e não devem ser levados em consideração. Já que se ela estivesse rezando a cartilha de algum dos grupos, esse tratava de lhe dar apoio. A administração da presidente é inquestionável. A Câmara realmente está andando nos trilhos da moralidade, e cabe ao novo presidente dar continuidade a isso.

Quanto ao preço que ela está pagando por defender o seu ponto de vista, que não favorece nem ao grupo A, muito menos ao grupo B... É uma outra história