sexta-feira, 17 de junho de 2011


O presidente da Comissão de Ética da Câmara dos deputados, o baiano José Carlos Araujo, definiu a escolha do relator do processo contra o polêmico deputado homofóbico, Jair Bolsonaro, de forma inteligente: ao invés de sortear um nome, o que poderia favorecer o parlamentar, mudou a forma e sorteou três. Dos três escolheu um. Assim, evitou que o sorteio recaísse sobre um parlamentar de pensamento semelhante ao da viúva da ditadura, Bolsonaro. Araújo não fala sobre o que acontecerá no Conselho de Ética, mas dificilmente o deputado perderá o mandato. Tem chances de acertar quem arriscar no palpite suspensão do mandato por um mês e advertência pública. Já o caso da deputada Jaqueline Roriz, filha de Joaquim Roriz, especialistas nos negócios irregulares envolvendo dinheiro público (já afastado da política) a situação é diferente. A deputada pode perder o mandato. A cabeça e a dignidade já as perdeu de há muito.